BC barra pagamentos pelo WhatsApp, mas concorrentes seguirão operando
A decisão foi comunicada às bandeiras dos cartões Visa e Mastercard, e não ao Facebook, dono da plataforma

O BC afirmou que a decisão visa “preservar um adequado ambiente competitivo, que assegure o funcionamento de um sistema de pagamentos interoperável, rápido, seguro, transparente e barato”. A Ame, da varejista B2W, e o PicPay operam serviços parecidos e não receberam o mesmo tratamento.
No episódio de hoje:
– Banco Central e Cade suspenderam o sistema de pagamentos instantâneos do Whatsapp no Brasil;
– O BC afirmou que a decisão visa preservar um adequado ambiente competitivo, que assegure o funcionamento de um sistema de pagamentos interoperável, rápido, seguro, transparente e barato;
– A decisão foi comunicada às bandeiras dos cartões Visa e Mastercard, e não ao Facebook, dono da plataforma;
– Também já existiam acordos com bancos e com a Cielo, que processaria as transferências;
– O Cade informou que a medida cautelar foi tomada porque o acordo não foi comunicado previamente aos órgãos reguladores;
– Pesaram a elevada participação de mercado da Cielo e a base de mais de 120 milhões de usuários do WhatsApp;
– A Ame, da varejista B2W, e o PicPay operam serviços parecidos e não receberam o mesmo tratamento;
– Segundo o BC, foi analisado apenas um caso e não se estabeleceu uma regra geral;
– O banco estatal trabalha para colocar outro sistema em funcionamento, o PIX;
– Em outro tópico, o BC anunciou a criação de nova linha de crédito para micro, pequenas e médias empresas;
– A medida pode liberar R$ 200 bilhões para o segmento. Os bancos poderão ter até 30% do seu dinheiro que fica no BC sem remuneração caso não emprestem esse dinheiro;
– Na última sessão, o dólar fechou em forte queda ante o real;
– Sinais de recuperação da atividade econômica na Europa e o alívio nas tensões entre EUA e China ajudaram a criar o ambiente;
– Por aqui, os investidores reagiram à ata do Copom, que manteve inalterada a possibilidade de nova queda no juro em agosto;
– Por isso a moeda caiu 2,26%, a R$ 5,15. A bolsa fechou em alta de 0,67%, a 95.975 pontos;
– A chinesa Didi Chu Xing, dona da 99, quer ter uma frota de 1 milhões de carros autônomos, sem motorista, até 2030;
– Testes devem começar em Xangai, Pequim e Shenzhen ainda este ano;
– AGENDA: BC divulga às 09h30 dados das contas externas em maio;
– Às 10h, o FMI divulga atualizações das previsões econômicas para 2020.
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